segunda-feira, 16 de maio de 2011

O retorno e a vida, enfim...

Eventos que me acompanharam quando de meu meu retorno ao Brasil: mais de 24h sem dormir, um princípio de incêndio em casa, um irmão internado por conta da intoxicação pela fumaça do princípio de incêndio (é uma história tragicômica, que contarei em outro post), um jet lag que durou alguns dias, internação da mãe no hospital para um tratamento pré-cirúrgico dois dias após minha chegada, um mau jeito "federal" nas costas quando fui levantar a mamãe da cama, a constatação de que minha mãe está definhando a cada dia e está se despedindo de nós...
Não tenho vontade de escrever, nem de falar...
Vocês podem até me questionar: "Mas você não acredita em vida após a morte? Não é espiritualista e crê que a vida não acaba?". Sim, acredito na  vida espiritual, mas acreditar nisso não me torna insensível ao sofrimento de um dos seres humanos que mais amo nessa vida e a constatação de que sou impotente para ajudá-la.
Sinto-me estranhamente vazia. Quando as palavras vêm à tona, são acompanhadas por lágrimas. Difícil conter a emoção quando sua mãe olha pra você e comenta: "Você é parecida com a Célia!" Você respira fundo e diz: "É porque eu sou a Célia, mãe". E ela apenas olha para você com a cara mais doce desse mundo e sorri...

3 comentários:

  1. Célia, a emoção me faz calar...
    Sinta meu abraço de consolo, de carinho, e de solidariedade nestes momentos difíceis.
    Lourdes.

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  2. Força, Célia.
    Tudo fica um pouco melhor quando sabemos que estamos dando o melhor de nós.
    Estou torcendo por vc e sua família.
    Uma amiga de longe, Rita Bleichvel, Lages/SC

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  3. Obrigada, Lourdes. Obrigada, Rita! Esse carinho que vem do fundo da alma de vocês mantém a gente de pé... Beijos no coração.

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