A sociedade nos cobra amadurecimento, crescimento, produtividade. Muitas vezes, isso traz um endurecimento, a perda da conexão com a alma da gente. Já a vida nos cobra contato constante com nossa essência, valores, sentimentos, com a criança dentro da gente.
Para muitos, cultivar a alma, os sentimentos, é sinal de fraqueza, pois nos torna menos competitivos...
Aprendi a duras penas que há pessoas essencialmente competitivas e pessoas essencialmente colaborativas. Quando um tipo se esforça bastante para se tornar o outro tipo, consegue, mas paga um preço por isso. Sou a prova viva disso. Colaborativa por natureza, quase enfartei ao me esforçar para ser diferente. Foi o período mais infeliz de minha vida. Cargo de destaque, viagens, salário alto para resolver problemas que outros haviam criado, para administrar egos inflados, para aturar gente de mal com a vida, gananciosa e mal educada. Resultado: problemas de saúde, diabetes, obesidade, insônia, nenhuma vida pessoal... só trabalho.
Bem, isso é assunto pra outro post. Quis citar isso pra explicar que ao deixar essa vida para trás e abraçar a Célia da essência, tive perdas e ganhos. As perdas foram financeiras, mas os ganhos... Caramba! Ganhei vida, novas ideias, novas possibilidades, inspiração, paz interior, meu sono de volta, novos amigos e a reconexão com minha criança interna. Uma menina muito querida chamada Célia, loira e cheia de cachinhos, meiga e serena (apesar de hiperativa), que me traz luz e alegria.
E a partir daí comecei a encontrar ( e reencontrar) pessoas com sintonia semelhante.
Conheci o pessoal do Conselho Steam Punk por intermédio da Bety Damballah. Uma galera do bem, gente de cabeça feita que elegeu como hobby uma forma inteligente e gostosa de se reunir e passar o tempo.
No dia das crianças o grupo foi fazer fotos num velho circo abandonado. O local abriga uma estação de Ciências. O pessoal do grupo irá dar uma aula para crianças da rede pública sobre revolução industrial, épocas e costumes diferentes - trajados a caráter! Haverá contação de histórias... Uma forma deliciosa de aprender, não é mesmo? Pois bem, aderi ao Movimento e fui aceita sem o menor problema. Fato intrigante, pois é muito comum haver certa resistência a novos elementos em um grupo, geralmente ocasionada por disputas de poder. Não percebi isso no pessoal do Steam Punk. Pelo contrário, fui bem-recebida e agregada ao grupo rapidamente. Foi um dos dias mais divertidos que já tive. Cada um incorporado em seu personagem, com trajes pesquisados e criados nas oficinas do Conselho, compartilhando momentos de lazer e prazer em grupo.
As piratas queriam matar Madame Bety, dona do cabaré, mas a valente dançarina tentou defendê-la. |
De volta ao Velho Oeste... |
Madame Bety prendeu as novatas e vai vendê-las no mercado paralelo. Eu disse que elas ainda estão muito magrinhas e não atingirão um bom preço... |
Foto para a capa do catálogo: Meninas do cabaré |
Essa vedete ainda dá um bom caldo, não? |
kkkkkkkkk muito bom Célia .... nos divertimos muito!!! Lilililiiiiii ...
ResponderExcluirFoi legal né Célia! Fico muito feliz em ter te conhecido! Mulher inteligente, bom de papo, divertida, amiga... Obrigada por todas as dicas, os papos e as risadas...
ResponderExcluirClaro que dá um caldo... opa, aquele dos grossos! hahahahah
Valeu, Mariah! Obrigada. Tô pensando em lançar uma nova marca de sopa no mercado: Celiabells: o canjão (kkkkkkk)
ResponderExcluirValeu pelo convite, Bety, e por ter me introduzido nesse mundo Steam Punk-Vitoriano. Fico te devendo mais essa!
Vc não deve nada guria ... vc ainda tem um credito ... qualquer dia te conto porque ... kkkk
ResponderExcluirCélia, obrigada pelas fotos! Amei o post e o blog todo! Estarei sempre por aqui! Qualquer coisa, é só me gritar... ^^ Bjo enorme!!!
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