segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Brighton

Este início de outono tem sido quente e ensolarado, o que os ingleses chamam de "indian summer" (o que no Brasil a gente chamaria de veranico). O pessoal anda de camiseta regata, bermuda, chinelo, enquanto eu estou sempre agasalhada, pois o vento é muito gelado, tanto de manhã quanto à noite.
No domingo, fomos agraciados com um sol fabuloso e um calor realmente de lascar. Fui para Brighton, uma cidade a 1 hora de Hastings, de trem. É tida como a cidade com a mentalidade mais aberta do Reino Unido, por conta de sua tolerância e receptividade. O fato é que Brighton tem um valor especial para mim, pois minha avó paterna viveu ali durante anos. Quando estive no museu da cidade e vi fotos do início do século XX, pensei: "Caramba, minha avó pode estar numa dessas fotos!". Voltarei lá mais vezes. A vida cultural é intensa, há muito o que ver e fazer. Muita gente tatuada, muitos músicos pela cidade, nas praças, muitos shows, muito tudo...
Passeando pelas ruas e vielas, vi um casaco maravilhoso numa vitrine. Entrei na loja e caprichei no inglês: "Olá, por favor, qual é o preço daquele casaco roxo da vitrine?"A vendedora olhou para mim com cara de quem não estava entendendo nada. Perguntei de novo, a voz mais baixa, mais insegura. A vendedora me acompanhou até a porta e me mostrou o problema: a vitrine (e o casaco) pertencia à loja ao lado. Ô vergonha! Proh pudor! Proh pudor! Saí da loja dando risada e aliviada: pelo menos ela havia entendido a pergunta.
Também fui ao píer, onde há um parque do tipo do Playcenter. Não resisti e fui "passear"no BOOSTER, um brinquedo que te gira rapidamente, te ergue a não sei quantos metros e despenca. É de tirar o fôlego. Achei que iria cair lá de cima. Nunca gritei tanto na minha vida! Um susto e tanto. Acho que vou de novo semana que vem!!!

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