"Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho." (Rachel de Queiroz)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Ruídos na comunicação (de novo)
Combinei de ir ao cinema com Mariko (Japão - na foto, ao meu lado) e Jessica (Venezuela). Marcamos como meeting point a casa em que moro. Mostrei no mapa como chegar lá, dei o telefone da casa. Tudo certinho. Na hora combinada, Mariko telefonou. Estava perdida e havia esquecido o mapa em casa. Eu não conseguia entender o que ela dizia, e ela não conseguia me entender. Foi um sufoco. Pedi a ela que ficasse na frente de uma rotisseria italiana, na rua da escola (moro relativamente perto de lá) e disse: Não saia daí, estou a caminho! Assim que desliguei, lembrei que não tinha o telefone da Mariko. Saindo de casa, encontrei Jessica. Felizmente ela tinha o número. Chegamos à rotisseria e nem sinal da Mariko. Jessica ligou e, depois de uns 5 minutos de conversa, vimos a nossa japinha correndo na nossa direção. Thank God! A pobrezinha estava chorando de medo. Ai, que droga! Por causa dessa dificuldade de entendimento, minha amiguinha ficou em uma situação de risco. Eu me senti um lixo, e Mariko também, porque a gente percebeu que, além de sermos péssimas como GPS humanos, também somos meio surdas. Pra completar, fomos assistir "A Christmas Carol" e não conseguimos entender muitas palavras e expressões dos diálogos. Frustrante. Uma noite pra ser esquecida... ou não?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário