Minha super hiper mega master blaster aventura de fim de semana foi viajar para Amsterdã. Era outro sonho antigo.
Essa viagem realmente vai ficar na memória, por conta de tudo o que aconteceu. Bem, pra começar, peguei o trem errado de Hastings até o aeroporto Gatwick. Por sorte, havia saído mais cedo e cheguei a tempo.
Além disso, fiz uma mala enorme, pois iria para Frankfurt depois e não sabia se o tempo ficaria estável (há dias de calor intercalados com frio e chuva). Carregar a bichinha não foi nada fácil.
Cheguei na capital holandesa e tomei um táxi para o hotel. O motorista, um turco muito articulado de nome Izzit, puxou papo, perguntou de onde eu era. Ficou animado quando soube que eu era brasileira e me disse que um dia irá ao Brasil. Perguntou se eu não gostaria de ir até o distrito da luz vermelha naquela noite e disse que se eu me sentisse sozinha ele se oferecia para me fazer companhia.
Achei que fosse uma oferta profissional, pra alugar o táxi e fazer um sightseeing tour exclusivo. Pedi o cartão dele. Só entendi o espírito da coisa quando ele me perguntou se eu viajava sempre desacompanhada, se era casada, se tinha filhos, etc. e me convidou para sair na noite seguinte, ir fumar um cigarro (“daqueles”) e por aí vai... Weird! Fiz cara de paisagem, fingi que não entendi nada e desconversei. Quando ele me deixou no hotel, disse que iria me buscar no dia seguinte. Desconversei de novo, dizendo que não sabia ainda o que fazer primeiro mas que telefonaria caso decidisse algo.
Fiquei espantada. Mesmo. Mas meu inglês está bem melhor agora e tenho certeza de que entendi o que ele disse. E também compreendi o olhar que ele me deu quando se despediu. Foi um tanto surreal, mas valeu pela massagem intensiva no ego.
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