terça-feira, 13 de outubro de 2009

Amsterdã 1 - a chegada

Minha super hiper mega master blaster aventura de fim de semana foi viajar para Amsterdã. Era outro sonho antigo.
Essa viagem realmente vai ficar na memória, por conta de tudo o que aconteceu. Bem, pra começar, peguei o trem errado de Hastings até o aeroporto Gatwick. Por sorte, havia saído mais cedo e cheguei a tempo.
Além disso, fiz uma mala enorme, pois iria para Frankfurt depois e não sabia se o tempo ficaria estável (há dias de calor intercalados com frio e chuva). Carregar a bichinha não foi nada fácil.
Cheguei na capital holandesa e tomei um táxi para o hotel. O motorista, um turco muito articulado de nome Izzit, puxou papo, perguntou de onde eu era. Ficou animado quando soube que eu era brasileira e me disse que um dia irá ao Brasil. Perguntou se eu não gostaria de ir até o distrito da luz vermelha naquela noite e disse que se eu me sentisse sozinha ele se oferecia para me fazer companhia.
Achei que fosse uma oferta profissional, pra alugar o táxi e fazer um sightseeing tour exclusivo. Pedi o cartão dele. Só entendi o espírito da coisa quando ele me perguntou se eu viajava sempre desacompanhada, se era casada, se tinha filhos, etc. e me convidou para sair na noite seguinte, ir fumar um cigarro (“daqueles”) e por aí vai... Weird! Fiz cara de paisagem, fingi que não entendi nada e desconversei. Quando ele me deixou no hotel, disse que iria me buscar no dia seguinte. Desconversei de novo, dizendo que não sabia ainda o que fazer primeiro mas que telefonaria caso decidisse algo.
Fiquei espantada. Mesmo. Mas meu inglês está bem melhor agora e tenho certeza de que entendi o que ele disse. E também compreendi o olhar que ele me deu quando se despediu. Foi um tanto surreal, mas valeu pela massagem intensiva no ego.

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