Depois de derramar algumas lágrimas (muito disfarçadamente), lavei minha roupa, tomei café, arrumei o quarto, fiz as unhas, tirei a sobrancelha, etc., etc., etc. O olhar vira e mexe batia no presente: uma caixa com a imagem de Tóquio. "Sayonara, Tadayuki San."
Fui com Sina, Élia e José ao Fishermen's Museum e ao Shipwreck Museum. É impressionante a quantidade de navios afundados por aqui. Pensei no meu irmão o tempo todo. Ele é mergulhador e já localizou um naufrágio no litoral brasileiro. Que orgulho de você, mano. E que saudade!Depois fomos almoçar na Old Town. Comemos Fish and Chips (e dá-lhe batata!). Andamos pela praia, vimos as gaivotas bem de perto, as crianças brincando no meio delas, conversamos sobre a vida, sobre o que faremos depois que formos embora, sobre família, saudade, amor, carreira, sonhos... Papo cabeça, estranho para um domingo gelado de outono.
Na hora do jantar, a cadeira do nosso Samurai estava vazia. Deu um nó na garganta. Em compensação, imagino o que uma esposa e dois meninos, de 9 e 5 anos, do outro lado do mundo, sentirão quando o virem ao vivo e em cores: URESHII!!!
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